

Vida e Obra de Allan Kardec

"Fora da Caridade não há Salvação" - Allan Kardec

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O Livros dos Médiuns
O Livro dos Médiuns

Orienta a conduta prática das pessoas que exercem a função de intermediar o mundo espiritual com o mundo material. Esta é a segunda das cinco obras que constituem a Codificação da Doutrina Espírita. Reúne “o ensino especial dos Espíritos sobre a teoria de todos os gêneros de manifestações, os meios de comunicação com o mundo invisível, o desenvolvimento da mediunidade, as dificuldades e os tropeços que se podem encontrar na prática do Espiritismo”. Apresenta ainda, na parte final, precioso vocabulário básico espírita. De leitura e consulta indispensável para os espíritas, este livro será sempre uma preciosa fonte de conhecimento também para qualquer pessoa indagadora e atenta ao fenômeno mediúnico, que se manifesta crescentemente no mundo inteiro, dentro ou fora das atividades espíritas. Sendo os homens parte
integrante do câmbio entre os dois planos da vida, o material e o espiritual, o melhor é que conheçamos, e bem, os mecanismos desse relacionamento. "O Livro dos Médiuns" é o manual mais seguro para todos os que se dedicam às atividades de comunicação com o mundo espiritual. É um livro espírita francês. De autoria de Allan Kardec, foi publicado em Paris em janeiro de 1861. É uma das obras básicas do espiritismo. Versa sobre o caráter experimental e investigativo da Doutrina Espírita, visto como ferra -menta teórico-metodológica para se compreender uma "nova ordem de fenômenos", até então jamais considerada pelo conhecimento científico: os fenômenos ditos espíritas ou mediúnicos, que teriam como causa a intervenção de espíritos na realidade física.
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As primeiras investigações de Kardec tinham por foco um fenômeno bastante comum em meados do século XIX, na Europa e nos Estados Unidos: o das chamadas mesas girantes ou dança das mesas, em que certa quantidade de pessoas se reuniam em torno de mesas para se entreter com deslocamentos insólitos e aparentemente involuntários realizados por esses móveis. Apesar do nome, era comum, segundo diversos relatos da época, a ocorrência de fenômenos semelhantes com objetos variados.
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Após dois anos de investigação, Kardec se viu particularmente convencido da hipótese mediúnica como a forma mais consistente de explicar certas ocorrências de movimentação espontânea de objetos. Isso porque, para além dos simples deslocamentos aleatórios, perfeitamente atribuíveis a causas naturais, Kardec catalogou o que denominava manifestações inteligentes, ou seja, movimentos que recorriam a sistemas simbólicos para estabelecer um canal de comunicação com um entrevistador. Alguém fazia uma pergunta e estabelecia critérios como "uma batida para sim, duas para não", e, em certos casos, um interrogatório feito à exaustão obtinha sucessivas respostas corretas. Com o tempo esse método de comunicação foi sendo depurado, passando pelo uso de um lápis amarrado a um cesto em cuja borda um ou mais médiuns colocavam seus dedos, até chegar à moderna técnica da psicografia.
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Assim, Kardec se empenhou em fazer um estudo analítico das diversas modalidades de comunicação estabelecidas entre homens e espíritos, que resultou em O Livro dos Médiuns.
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Ver conteúdo completo na FEB: Federação Espírita Brasileira (Livros dos Médiuns)
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O Livro dos Médiuns - 1ª Parte
O Livro dos Médiuns - 2ª Parte